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Todo mundo faz isso

28/11/2009 15:31

 Algumas estórias são difíceis de serem esquecidas, principalmente esta. Ela fez parte do audio-book de Denis Waitley e já foi publicada diversas vezes.

Johnny tinha seis anos de idade e estava em companhia do pai quando este foi flagrado em excesso de velocidade.

O pai entregou ao guarda, junto à sua carteira de habilitação, uma nota de vinte dólares.

- Está tudo bem, filho, disse ele quando voltaram à estrada. - Todo Mundo Faz Isso. 

Quando tinha oito anos, deixaram que ele assistisse a uma reunião de família dirigida pelo Tio George, sobre as maneiras mais seguras de sonegar imposto de renda.

- Está tudo bem, garoto, disse o tio. -Todo Mundo Faz Isso.

Aos nove anos, a mãe levou-o pela primeira vez ao teatro. O bilheteiro não conseguia arranjar lugares até que a mãe de Johnny lhe deu, por fora, cinco dólares.

- Está tudo bem filho, disse ela. - Todo Mundo Faz Isso.

Com doze anos, ele quebrou os óculos a caminho da escola. A tia Francine convenceu a companhia de seguro de que eles haviam sido roubados e recebeu uma indenização de setenta e cinco dólares.

- Está tudo bem, garoto, disse ela. - Todo Mundo Faz Isso.

Aos quinze anos, foi escolhido para jogar como lateral-direito no time de futebol da escola. Os treinadores lhe ensinaram como interceptar e, ao mesmo tempo, agarrar o adversário pela camisa, sem ser visto pelo juiz.

- Tudo bem garoto, disse o treinador. - Todo Mundo Faz Isso.

Aos dezesseis, arranjou seu primeiro emprego nas férias de verão, trabalhando num supermercado. Seu trabalho: pôr morangos maduros demais no fundo das caixas e os bons em cima, para ludibriar o freguês.

- Tudo bem garoto, disse o gerente. - Todo Mundo Faz Isso.

Já com dezoito anos, Johnny e um vizinho candidataram-se a uma bolsa de estudos. Johnny era um estudante medíocre. O vizinho era um dos primeiros da classe, mas um fracasso como lateral-direito no time de futebol. Johnny ganhou a bolsa.

- Está tudo bem filho. Disseram os pais. - Todo Mundo Faz Isso.

Quando tinha dezenove anos, um colega mais adiantado lhe ofereceu por cinqüenta dólares, as questões que iam cair na prova.

- Tudo bem garoto, disse ele. - Todo Mundo Faz Isso.

Johnny, flagrado colando, foi expulso da sala, e voltou para casa com o rabo entre as pernas;

- Como foi que você pode fazer isso com sua mãe e comigo? disse o pai. - Você nunca aprendeu essas coisas em casa. O tio e a tia ficaram também chocados.

Se há uma coisa que o mundo adulto não pode tolerar, é um garoto que cola nos exames...

“Semeia uma ação 

e colherás um hábito;

semeia um hábito

e colherás um caráter;

semeia um caráter

e colherás um destino.” 

 

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